Dizem que" sorte" é quando a oportunidade encontra o talento. O CEO da Suzano Papel e celulose e ex-presidente da Ford é conselheiro independente do grupo Marfrig, hoje a maior empresa de agronégocio brasileira.
Antonio Maciel integra o conselho com um time de outros craques, como Carlos Langoni, ex -presidente do Banco Central e Marcelo Maia Correa, presidente do grupo Neoenergia.
O presidente do grupo Marfrig, o jovem empreendedor Marcos Molina dos Santos, com seus 38 anos encontrou o caminho da sorte porque alinha oportunidade com talento e surfa na globalização, ultrapassando o JBS- Friboi (que ainda continua em primeiro lugar em faturamento), a Sadia e a Perdigão ;e vai além no negócio de distribuição e compra de frigoríficos. Marcos comprou 15 plantas do grupo americano OSI- maior fornecedor de carnes para o Mc Donald's. Com unidades na Argentina , Chile e U.S. ele estendeu seus domínios para a Inglaterra , Irlanda do Norte, França e Holanda tendo um total de 60 empresas em 9 países. Marcos é tão perfeccionista que atende ao mercado extremamente exigente da União Européia e Japão, além de ir mais adiante, porque a sua vasta clientela de judeus ortodoxos, exige que o cordeiro seja abatido com o ritual , schechitá que abate a carne "kosher", é precedido por uma "beracha" ou seja, prece antes do abate, em que a lâmina específica é chamada de" chalaf" ; è uma longa cerimônia, porque no judaismo, o código alimentar é regido pelas leis de "kosher" e as regras alimentares chamadas de" Halal", estabelecem quais alimentos devem ser ingeridos e como devem ser processados. Marcos atende passo-a-passo esse procedimento.
Bom, o grupo Marfrig abate cerca de 21.1 mil cabeças de gado/dia, 1,7 milhão de frangos/dia, 6,4milhões de suinos/dia e 450 mil cordeiros/ ano.
É uma das poucas empresas brasileiras com autorização para exportar carne para China. Há 8 anos atrás , Marcos sequer era exportador.
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