sábado, 27 de junho de 2009

Cadeia produtiva de asfalto no Brasil, bate a casa de 2,2 milhões de toneladas



Manuel Rossitto, diretor do Deconcic da Fiesp

Ao contrário do que costuma ocorrer, a comercialização de asfalto se mantém em alta mesmo este não sendo um ano eleitoral. Em projeção apresentada nesta segunda-feira (22) na Fiesp, a demanda por asfalto no Brasil está atingindo cerca de 2,2 milhões de toneladas; volume superior ao consumo recorde do ano passado, que foi de 2,17 milhões de toneladas.

A constatação foi feita em reunião para apresentar o estudo “Cadeia Produtiva do Asfalto: diagnóstico de problemas e proposições de aprimoramento da cadeia produtiva do asfalto”.

“O momento é crucial. A demanda se mostra em expansão mas faltam investimentos na área. Precisamos urgentemente de uma coordenação adequada do setor”, apelou o diretor do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp, Manuel Rossitto.

Devido à expansão da demanda promovida por novos empreendimentos em aeroportos, portos, e em especial, rodovias, a demanda por asfalto vem crescendo de maneira expressiva no Brasil e exigindo a coordenação em vários aspectos do material asfáltico.

“Nessa análise, o estudo diagnosticou três principais gargalos que impedem seu desenvolvimento, como problemas na qualidade, fornecimento e preço”, explicou Rossitto.

Gargalos


Apresentação do estudo sobre cadeia produtiva do asfalto lotou o Salão Nobre da Fiesp
Segundo o estudo, no fator preço, a baixa previsibilidade eleva os riscos e eventuais desequilíbrios econômico/financeiros de contratos. Além disso, a cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ao longo da cadeia e a incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sempre que o asfalto é deslocado (dentro ou fora de um estado) implicam no preço elevado para o consumidor final.

Em relação à qualidade, o estudo aponta a necessidade de maior fiscalização do asfalto ao longo da cadeia produtiva, e, quanto ao fornecimento, o trabalho demonstra que é necessária a harmonização de especificações entre os países da América Latina. O estudo também sugere maior equilíbrio das especificações do cimento asfáltico de petróleo (CAP) fonte/ FIESP)
Nota da colunista : As Federações de Industrias do Brasil deveriam estimular seus sindicatos da categoria para unirem força com a FIESP.Posso falar de cátedra, porque conheço bem o sistema; a FIESP "trabalha".Paulo Skaf é um excelente presidente; porém,existem Federações que os sindicatos "existem" mas pouco fazem por seus setores.

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