quinta-feira, 17 de março de 2011
Evolução das próteses reduz contratura capsular
foto/site Bioplastica.
Evolução tecnológica das próteses reduz contratura capsular
Desenvolvimento das técnicas e do material utilizado reduziram significativamente os riscos do problema ocorrer com a freqüência antes registrada
A contratura capsular continua sendo a principal preocupação das mulheres que se submetem à colocação de próteses mamárias. A reação é natural do organismo, já que ele reconhece a presença de um corpo estranho e, naturalmente, constrói uma cápsula ao redor da prótese, isolando-a do resto do organismo. A preocupação é em relação à intensidade da contratura que será produzida, pois, no caso de grande quantidade, é necessária uma nova cirurgia para a correção do problema.
“A contratura capsular é o grande fantasma de quem coloca uma prótese, mas elas evoluíram muito nos últimos dez anos. Hoje possuem excelente qualidade e a incidência do problema tem caído ano após ano. Antigamente, as próteses eram líquidas, hoje são preenchidas com gel de silicone de maior densidade, o que dificulta a contratura significativamente”, revela Dr. Nonato Fontes, de Salvador.
Essa reação natural do corpo humano, quando realizada em grande quantidade, faz com que o implante seja espremido pelo tecido de cicatrização fibroso formado ao redor da prótese. Com isso, há um endurecimento dolorido da mama. “Para corrigir esse problema, que é o mais comum em cirurgias de aumento das mamas, é necessária uma nova intervenção para remoção dessa cápsula e colocação de um novo implante”, declara Dr. Nonato Fontes.
O profissional alerta para os cuidados que a paciente deve tomar durante a recuperação pós-operatória. “É preciso tomar muito cuidado e seguir, corretamente, as orientações do cirurgião. Por mais que a contratura capsular seja uma reação natural do corpo humano, o risco será bem menor caso a paciente siga as recomendações. Realizar massagens, evitar exposição ao sol e não praticar esforço físico são algumas das dicas primordiais para uma boa recuperação”, finaliza o médico.
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